Hoje é um dia decisivo para os mercados globais. Às 15h (horário de Brasília), o Federal Reserve (Fed) deve anunciar um corte de 0,25 ponto percentual nos juros dos Estados Unidos – a primeira redução após uma longa fase de alta. Pouco depois, às 18h30, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil deve manter a Selic em 15% ao ano, refletindo cautela com a inflação e o cenário fiscal.
A combinação dessas decisões pode redefinir os fluxos de capital internacional e influenciar diretamente:
- 📉 Câmbio: possível valorização do dólar frente ao real caso juros brasileiros percam atratividade relativa;
- 📈 Bolsa de Valores: maior volatilidade em ações de empresas exportadoras e bancos;
- 📊 Renda Fixa: títulos atrelados à Selic e ao pré devem sentir os efeitos das expectativas de juros.
🇺🇸 Por que o Fed está cortando juros?
A decisão do Fed reflete preocupação com a desaceleração econômica nos EUA e busca estimular empréstimos, investimentos e consumo.
🇧🇷 E por que o Copom deve segurar a Selic?
O Banco Central mantém os juros altos devido à:
- Inflação ainda resistente;
- Instabilidade fiscal;
- Necessidade de âncora expectacional.
💡 E agora?
Se por um lado o corte do Fed pode incentivar investimentos emergentes como o Brasil, a manutenção da Selic em patamar elevado pode continuar atraindo dólares via renda fixa. No curto prazo, porém, o real pode enfrentar pressão caso investidores prefiram mercados com menor risco.
Acompanhe ao longo do dia as reações do mercado e os desdobramentos dessa Super Quarta que promete balançar o cenário macroeconômico.