A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta internacional sobre o rápido crescimento do uso de cigarros eletônicos entre crianças e adolescentes em todo o mundo. Em relatório divulgado nesta segunda-feira (07/10), a organização afirmou que esses dispositivos estão “viciando uma nova geração em nicotina” e representam uma grave ameaça à saúde pública, especialmente entre os mais jovens.
De acordo com o documento, o número de jovens entre 13 e 15 anos que usam cigarros eletrônicos triplicou na última década em países como Estados Unidos, Reino Unido e Filipinas. A OMS atribui esse aumento a:
- 📱 Marketing digital voltado diretamente ao público jovem;
- 🍬 Sabores atrativos, como algodão-doce e menta;
- 💡 Falsa percepção de segurança em comparação com cigarros tradicionais.
Situação no Brasil:
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mantém desde 2009 a proibição da venda, importação e propaganda de cigarros eletrônicos. Apesar disso, o consumo entre jovens brasileiros cresce de forma preocupante – especialmente pela facilidade de compra online e pela falta de fiscalização no comércio ilegal.
Riscos à saúde:
- 🧠 Prejuízos ao desenvolvimento cerebral em adolescentes;
- ❤️ Aumento da pressão arterial e frequência cardíaca;
- 🔥 Risco de explosão e queimaduras por dispositivos defeituosos;
- 🚭 Possibilidade de transição para o cigarro tradicional.
Medidas propostas pela OMS:
- Proibição de sabores em cigarros eletrônicos;
- Restrições à publicidade nas redes sociais;
- Aumento de impostos sobre os produtos;
- Campanhas de conscientização em escolas.
Enquanto isso, a Anvisa estuda o tema e promete se posicionar oficialmente ainda este ano. Especialistas defendem que, além da proibição, é preciso investir em educação e prevenção.

