Pesquisadores das universidades Aalto (Finlândia) e Bayreuth (Alemanha) desenvolveram um hidrogel revolucionário que replica a resistência, a flexibilidade e a capacidade de regeneração da pele humana.
O material, resultado da combinação de nanosfolhas de argila com polímeros de alta densidade, é capaz de se autorreparar em até 90% em apenas 4 horas após sofrer um corte, atingindo a cicatrização completa em 24 horas.
A inovação abre portas para aplicações em áreas como:
- 🩹 Cicatrização avançada de feridas: curativos inteligentes que aceleram a regeneração tecidual;
- 🤖 Robótica macia: pele artificial para robôs com sensibilidade tátil e resistência a danos;
- 💊 Liberação controlada de medicamentos: hidrogel como veículo inteligente para fármacos;
- 🔬 Próteses e implantes: materiais biocompatíveis que imitam funções biológicas.
Diferente de hidrogéis convencionais – geralmente frágeis –, este novo material suporta repetidos alongamentos e cortes sem perder suas propriedades, graças à arquitetura molecular híbrida que une a rigidez das nanosfolhas de argila à elasticidade dos polímeros.
Por que isso importa?
Além de avanços na medicina regenerativa, o hidrogel pode impulsionar o desenvolvimento de dispositivos vestíveis mais duráveis e interfaces homem-máquina mais naturais, como luvas sensoriais ou coberturas para membros prostéticos.
O estudo, publicado na revista Advanced Materials, já despertou interesse de indústrias farmacêuticas e de biotecnologia. Os pesquisadores buscam agora parcerias para escalar a produção e testar o material em aplicações reais.