O Brasil acaba de alcançar uma posição histórica no cenário global de criptomoedas. De acordo com o mais recente relatório da Chainalysis, divulgado em setembro de 2025, o país saltou da 10ª para a 5ª posição no ranking mundial de adoção de ativos digitais, ficando atrás apenas de Índia, Estados Unidos, Paquistão e Vietnã.
Esse avanço coloca o Brasil na liderança absoluta na América Latina em segmentos-chave como transações de varejo, finanças descentralizadas (DeFi) e movimentação institucional. O relatório destaca ainda que, mesmo em um cenário macroeconômico desafiador, os brasileiros continuam a buscar em criptomoedas alternativas de investimento, proteção contra a volatilidade cambial e acesso a serviços financeiros descentralizados.
Destaques do relatório:
- 📈 Crescimento no varejo: pequenos investidores representam 60% do volume negociado;
- 🏦 Expansão institucional: empresas e fundos aumentaram exposure em BTC e ETH;
- 🔗 Adoção em DeFi: Brasil é o 1º da AL em uso de protocols como Uniswap e Aave;
- 🧾 Regulamentação: avanço na legislação atraiu exchanges e projetos internacionais.
O que explica essa aceleração?
Além da busca por diversificação e hedge inflacionário, especialistas apontam:
- Maturação do ecossistema local de cripto;
- Crescimento de soluções de pagamento via PIX integradas a exchanges;
- Aumento da oferta de produtos regulamentados, como ETFs de cripto;
- Educação financeira digital em alta.
Perspectivas:
A tendência é que o Brasil continue subindo posições, especialmente com a entrada de grandes players financeiros tradicionais no mercado e a expectativa de novas regulamentações pelo Banco Central.
O momento é de otimismo, mas também de atenção: especialistas recomendam que investidores busquem informações seguras e plataformas regulamentadas para operar.